Os revoltosos da cidade de Zawiyah, na Líbia, esperam um contra-ataque das forças de Muammar Khadafi esta segunda-feira. Apenas a 50 quilómetros da capital Trípoli, a cidade está controlada pelos manifestantes, mas cercada pelos apoiantes do líder líbio, relata a Reuters.
«Eles vão atacar brevemente. Estamos prontos para morrer pela liberdade», disse um ex-polícia que se juntou à população revoltosa.
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Os rebeldes armados tomaram conta de Zawiyah este fim-de-semana e iniciaram conversações com os EUA. «Estamos a contactar com vários líbios no Leste, numa altura em que a revolução se move no Oeste também», admitiu a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.
Já Khadafi negou qualquer controlo dos manifestantes. «O pequeno grupo de rebeldes está cercado», afirmou a um canal de televisão sérvio.
França envia ajuda humanitária
A França vai iniciar esta segunda-feira uma «operação massiva de apoio humanitário» às «populações dos territórios libertados» da Líbia, com o envio de dois aviões para Benghazi, anunciou o primeiro-ministro francês, François Fillon.
«Dentro de algumas horas, dois aviões partirão para Benghazi a pedido do governo francês, com médicos, enfermeiros, material médico, medicamentos. Será o início de uma operação massiva de apoio humanitário às populações dos territórios libertados», disse Fillon à rádio privada RTL, citado pela agência AFP.
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A cidade de Benghazi, no leste da Líbia, está sob controlo das forças opositoras ao coronel Muammar Khadafi.
«É tempo de Khadafi partir»
O primeiro-ministro britânico David Cameron declarou domingo que é «tempo do líder líbio partir».
Falando após uma nova operação de salvamento realizada pelo exército britânico que retirou 150 civis estrangeiros do deserto líbio, o chefe do governo britânico assegurou que «tudo manda uma mensagem clara ao regime: é tempo do coronel Khadafi partir e de partir agora».
«Não há lugar para ele na Líbia do futuro», acrescentou Cameron.
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