Esta medida pressupõe reter durante menos tempo os dados sobre as buscas realizadas pelos seus utilizadores, uma informação que poderia ser usada nas investigações judiciais ou para vender produtos, refere a «Lusa».
O Google, que até agora mantinha estes dados durante tempo indeterminado, vai eliminar dos seus servidores as informações que identificam os seus utilizadores, em cada 18 a 24 meses.
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O motor de busca cumpre assim com uma proposta de lei norte-americana e a legislação de outros países que estipulam que os sítios de Internet devem manter as informações sobre os seus usuários pelo menos até dois anos.
Em 2005, durante uma palestra, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América pediu ao Google, Microsoft, Yahoo e American Online (AOL) que entregassem bases de dados com milhões de registos das pesquisas feitas pelos seus internautas.
Esta petição do Departamento da Justiça fazia parte das intenções de defesa da Acção de Protecção da Criança Online (Child Online Protection Act), uma iniciativa para penalizar os operadores de páginas na Internet que permitem o acesso das crianças à pornografia.
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