Contactada pela «Agência Financeira», fonte oficial da empresa, garantiu que «ainda não se sabe se esta política de contenção de custos irá afectar Portugal e , se atingir , também não se sabe quantos trabalhadores irá abranger ou se irá mesmo fechar unidades».
Quando questionada sobre o número total de empregados a despedir, a mesma fonte afirma que «nada é oficial».
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O número foi avançado esta quarta-feira pela «AFP», ao afirmar que a gigante anglo-holandesa iria eliminar mais de metade dos postos de trabalho em relação ao 20 mil despedimentos anunciados no início de Agosto.
Uma fonte sindical adiantou à AFP, que « se tratam de 10 a 12 mil supressões de empregos na Europa», ou seja um quarto do total do número de empregados que a Unilever detém no continente europeu
A empresa tinha já anunciado no início de Agosto que pretendia eliminar nos próximos quatro anos cerca de 20 mil postos de trabalho a nível mundial. Um plano semelhante ao que foi lançado no ano 2000 e que afectava 25 mil empregos.
«Entre 20 a 25 fábricas irão reestruturar, reorganizar e inclusivamente fechar» na Europa, referiu a mesma fonte, acrescentando ainda que «a maioria das reestruturações dizem respeito à Europa», onde empregam 44 mil trabalhadores.
Recorde-se que a Unilever, empresa de bens de consumo (alimentos, higiene e limpeza) está presente em Portugal, através de uma «joint venture» com a Jerónimo Martins.
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