[NOTÍCIA ACTUALIZADA]
A JP Sá Couto, que fabrica o computador Magalhães, já confirmou que recebeu, esta manhã, a visita de elementos da Polícia Judiciária e Direcção Geral de Contribuições e Impostos (DGCI) nas suas instalações. Em causa estão suspeitas de fraude fiscal.
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Num comunicado enviado à redacção da Agência Financeira, a empresa de Matosinhos avança que «foram solicitados dados contabilísticos referentes a 2001, 2002 e 2003», e acrescenta que durante todo o processo, «manteve o normal funcionamento».
De acordo com a empresa, a visita «foi curta e todos os documentos solicitados foram prontamente disponibilizados».
João Paulo Sá Couto, administrador da empresa, já tinha confirmado à SIC a presença de três agentes da Polícia Judiciária e de um funcionário das Finanças. Segundo o administrador, os elementos em causa já tinham sido recolhidos há uns anos, mas voltaram agora a ser pedidos.
Uma fonte da empresa disse entretanto à agência Lusa que esta foi uma «mera visita de rotina relacionada com um processo de fraude fiscal».
Em declarações à SIC, Sá Couto sublinhou que não cometeu «qualquer crime» e que aguarda de «consciência tranquila» o julgamento.
As investigações começaram há quatro anos, envolvem várias empresas e estarão relacionadas com falta de pagamento de IVA, com recurso a um esquema de fraude fiscal, no qual o Estado terá sido lesado em cinco milhões de euros.
A empresa JP Sá Couto foi no primeiro trimestre do ano a maior empresa de computadores no mercado português, com as vendas a crescer 1.308,5 por cento impulsionadas pelo portátil Magalhães, segundo um estudo da empresa de análise IDC.
Segundo a IDC, a JP Sá Couto registou uma taxa de crescimento de 1.308,5 por cento nos primeiros três meses do ano face ao mesmo período de 2008, dinamizada essencialmente pela adesão ao portátil Magalhães.
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