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V. Guimarães-Boavista, 1-0 (crónica)

Entre históricos, só um golaço deu emoção

O duelo entre Vitória e Boavista até começou por prometer. Um golaço de Tomás Handel – o único da noite, definindo o jogo – logo aos onze minutos apelou à nostalgia de outros embates entre estes dois emblemas históricos do futebol português, mas ficou-se por aí.

Espetáculo pobre no D. Afonso Henriques, o Vitória regressa aos triunfos (1-0) num jogo em que podia ter feito mais, dado o domínio que teve em determinados momentos do jogo e até por ter jogado sensivelmente meia hora com mais um elemento em campo. Mas, a equipa de Álvaro Pacheco baixou muito de intensidade após uma boa entrada.

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Mesmo sem grandes argumentos, o Boavista agarrou-se ao que tinha e provocou sobressaltos nos últimos minutos. Não conseguem, ainda assim, os axadrezados conquistar qualquer ponto, sendo o sexto jogo sem vencer com a linha de água a aproximar-se. Regressa aos triunfos o Vitória, aproximando-se do Sp. Braga e do FC Porto, neste último caso à condição.

Precipitação caseira mantém axadrezados vivos

O diferencial entre os dois conjuntos foi notório desde o arranque do encontro, com o golaço de Tomás Handel a dar ainda cedo – aos onze minutos – vantagem ao conjunto de Álvaro Pacheco. Uma bomba de fora da área, na passada, fez levantar o estádio, de nada valendo o voo de João Gonçalves.

Sentido único no jogo, organizado e competente, o Vitória ia tendo capacidade para atrair o Boavista, para chegar a terrenos adiantados. Faltava, contudo, discernimento e melhores tomadas de decisão para ampliar o marcador perante um Boavista inoperante.

Os axadrezados chegaram ao intervalo sem qualquer remate somado, com dificuldades visíveis e claramente sem capacidade para entrar no jogo. Jorge Simão percebeu isso e operou duas substituições a sete minutos do período de descanso. A precipitação do Vitória nos derradeiros metros de terreno permitiu que a pantera continuasse viva.

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Boavista com dez, mas a vender cara a derrota

Foi preciso esperar praticamente uma hora para se ver o primeiro remate axadrezado em Guimarães. Seba Perez encheu o pé de fora da área e rematou forte, ligeiramente por cima. No minuto seguinte Chidozie viu o segundo cartão amarelo e deixou a equipa de Jorge Simão em inferioridade numérica.

Um duro golpe nas aspirações do Boavista, que crescia no jogo. O Vitória continuava com mais bola, mas caía no fora de jogo e não tinha capacidade para criar perigo. A vantagem magra deixava o jogo em aberto, portanto. E a realidade é que a vantagem numérica não se fez sentir, com o conjunto de Álvaro Pacheco a nem ter capacidade para gerir o jogo nem para lhe dar a estocada final.

Sasso ainda esteve prestes a empatar ao minuto 83, valendo ao Vitória Manu Silva a fazer o corte praticamente em cima da linha de golo. O jogo arrastou-se até ao derradeiro sopro de Luís Godinho com o Boavista a destacar-se em inferioridade numérica. Depois de prometer, o conjunto de Álvaro Pacheco acabou em sufoco. Regresso aos triunfos dos conquistadores com aproximação à frente.

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