Um quarto médico foi acusado de participar na conspiração dos atentados falhados de Londres e Glasgow há três semanas, anunciou esta quinta-feira a polícia britânica, noticia a Lusa.
Mohammed Asha foi acusado de conspirar para provocar explosões que poderiam causar a morte ou ferimentos em pessoas e terá de se apresentar na sexta-feira num tribunal em Londres, cidade onde se encontra detido.
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Asha foi detido nos primeiros dias do inquérito policial numa aparatosa operação numa auto-estrada juntamente com a mulher, mas esta foi libertada entretanto sem acusações.
O primeiro a ser acusado foi Bilal Abdullah, um dos ocupantes da viatura com botijas de gás que tentou explodir no aeroporto de Glasgow.
O ataque seguiu-se à descoberta de dois automóveis no centro de Londres armadilhados com botijas de gás, gasolina e pregos, mas cujos detonadores - telemóveis, segundo a imprensa - não funcionaram.
Mohammed Haneef foi detido na Austrália e acusado de ter providenciado «apoio descuidado» a uma organização terrorista, uma acusação menos grave.
O quarto acusado é Sabeel Ahmed, irmão de Kafeel Ahmed, o segundo ocupante da viatura do atentado no aeroporto de Glasgow que ainda se encontra internado no hospital com queimaduras graves.
Sabeel foi presente a um juíz no final da semana passada por não ter revelado informação para evitar um acto terrorista, mas declarou-se inocente.
Igualmente libertados sem acusações foram outros dois suspeitos, médicos no hospital Royal Alexandra, em Paisley, Escócia, onde Bilal Abdullah trabalhou e Kafeel Ahmed continua sob cuidado médico e vigilância policial.
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