A Polícia Judiciária disse hoje à Lusa que não está prevista a audição de qualquer testemunhas relacionada com o caso Madeleine McCann, mas adiantou que as investigações vão manter-se «a bom ritmo».
«Para hoje não estão previstas diligências no sentido de ouvir testemunhas, mas as investigações vão manter-se a bom ritmo», garantiu o inspector-chefe Olegário de Sousa e porta-voz da Judiciária no caso Madeleine.
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Um jornal português avança hoje que a Judiciária esteve a analisar fios de cabelo da pequena Madeleine McCann, a menina que desapareceu do Algarve há 11 dias, e do seu pai, Gerry, através de exames de ADN.
Segundo o Correio da Manhã, os cabelos foram recolhidos no apartamento onde a menina desapareceu, na Praia da Luz, e os exames servem para confirmar a paternidade de Madeleine - Maddie é um bebé proveta.
A Polícia Judiciária apenas confirma à Lusa que foram realizados «diversos exames aos indícios encontrados no apartamento de onde desapareceu a pequena Madeleine, para saber se eram da família ou de alguém estranho ao núcleo familiar», explicou Olegário de Sousa.
Advogados dos pais de Madeleine «não podem trabalhar em portugal»
A chegada de advogados ingleses, especializados em Direito de Família, ao Algarve para dar aconselhamento jurídico à família McCann e ajudar a criar um fundo para financiar a procura da menina faz também hoje os títulos de alguns jornais, mas segundo a PJ nenhum dos advogados se apresentou ou pediu informações.
«Os advogados ingleses não podem trabalhar em Portugal, porque têm de ser acreditados pela Ordem dos Advogados», disse o inspector-chefe.
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