A Região de Turismo do Algarve (RTA) aconselhou os agentes turísticos da região a colocarem câmaras de videovigilância nos seus empreendimentos para precaver casos como o da criança britânica Madeleine McCann, desaparecida há 10 dias.
Questionado pela agência Lusa sobre o facto de não existirem câmaras de vigilância no aldeamento Ocean Club, o vogal da RTA, José Dias, explicou que a lei só permite ter câmaras em casas particulares e que em outros casos é necessário pedir autorização à Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD).
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José Dias apelou, com base no caso da menina desaparecida na Praia da Luz, em Lagos, a todos os responsáveis de hotéis e de aldeamentos turísticos do Algarve a colocarem câmaras de videovigilância.
O responsável defende que a CNPD tem de reflectir sobre estes casos de desaparecimento de crianças e que, por sua vez, o Parlamento terá de decidir se altera a lei vigente.
O vogal da RTA indicou como exemplo a Marina de Vilamoura, um dos locais da região que recebe milhares de turistas por ano e tem câmaras em locais de acesso público mas disse desconhecer se existe ali autorização oficial para o uso daquele equipamento.
A RTA disse hoje à Lusa que o aldeamento turístico Ocean Club, onde desapareceu há 10 dias a pequena Madeleine McCann, está legalizado, mas aguarda há cerca de 4 anos a classificação de categoria pela Direcção-Geral de Turismo.
«O bloco de apartamentos Ocean Club está em fase de classificação, as vistorias foram feitas, mas há três ou quatro anos está à espera de saber quantas estrelas vai ter», explicou José Dias.
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