Já foram «testadas cerca de 350 informações recebidas através de diferentes meios, relatando situações suspeitas, de forma a verificar o seu grau de credibilidade», avança esta terça-feira a Polícia Judiciária, em comunicado enviado às redacções e lido depois em conferência de imprensa às 18:30 horas, fazendo o ponto de situação das investigações ao desaparecimento da pequena Madeleine.
Devido ao fluxo de informação que tem chegado à Judiciária, o número de agentes foi reforçado e «todas as informações estão a ser despistadas», garantiu ao PortugalDiário fonte da PJ no local.
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Nos próximos dias, vão chegar elementos da PJ de Setúbal e Porto ao Algarve para revezar agentes que estão no local, adiantou a mesma fonte.
«Com base em dados que apontam para o cometimento de um crime grave, a Polícia Judiciária mantém envolvidos na investigação todos os meios necessários e adequados para o esclarecimento do caso», pode ler-se bo comunicado.
Dos elementos já recolhidos pela investigação, «e que são muitos, é agora possível afirmar que foram despistadas e abandonadas diferentes hipóteses de investigação, uma vez que lhes foi retirada consistência».
No entanto, «permanecem abertas e em franco desenvolvimento outras hipóteses de investigação, que podem conduzir à determinação do móbil da ocorrência, permitindo, dessa forma, uma acrescida concentração e centralização dos esforços das autoridades policias envolvidas nas investigações».
Uma das informações que foi testada e descartada foi a de que Maddie poderia estar em Nelas, informou na conferência de imprensa Olegário Sousa, inspector-chefe da PJ de Lisboa.
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Cerca de 500 apartamentos do complexo turístico onde Madeleine McCann desapareceu na passada quinta-feira foram já alvo de inspecção.
Segundo a PJ, foram «contactadas centenas de pessoas, nacionais e estrangeiras, tendo sido possível inquirir formalmente mais de uma centena, visando-se com tal tipo de diligência recolher notícias ou elementos que reforcem os cenários possíveis de investigação».
Cerca de 180 agentes da Polícia Judiciária estão já no Algarve a investigar o desaparecimento de Maddie, a que se juntam 60 militares da GNR e bombeiros.
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