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Se escolas são «quentinhas» provem...

O desafio é da Deco, depois de ME a ter acusado de falta de rigor

A Deco desafiou esta quarta-feira o Ministério da Educação a tornar públicos estudos que comprovem o bom conforto térmico e a qualidade do ar nas escolas portuguesas, noticia a Lusa.

Este apelo da associação de defesa do consumidor surge em resposta a um comunicado do Ministério da Educação que considerou tecnicamente errados estudos divulgados terça-feira pela associação de defesa do consumidor Deco sobre a temperatura e qualidade do ar nas salas de aula.

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«Uma vez que o Ministério da educação contesta o nosso estudo apelamos a que tornem público os estudos efectuados sobre o bom conforto térmico e a qualidade do ar das escolas portuguesas», disse hoje à Lusa Rita Rodrigues, da Deco.

A associação lançou ainda uma pergunta ao Ministério: «Se em 20 escolas detectámos tantos problemas, como estarão as restantes?»

Para a Deco, as amostras dos estudos realizados ao longo dos anos têm demonstrado que ilustram a realidade nacional. «Acreditamos que neste caso também não estamos longe da realidade», acrescentou a mesma fonte.

O Ministério da Educação acusou a Deco de falta de rigor na «produção destes pretensos estudos», que considerou servirem para efeitos de «auto-promoção mediática».

Em contra-argumentação, os responsáveis da associação sublinham que trabalharam com laboratórios independentes e que para cada uma das escolas foi elaborado um relatório técnico. «Usámos parâmetros definidos e estabelecidos por lei», acrescentou Rita Rodrigues.

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Quanto à amostra (20 escolas analisadas), a Deco realça que enviou 500 questionários a escolas e que só 84 foram respondidos, tendo sido seleccionados 20 desses estabelecimentos.

«Além disto, não somos uma entidade fiscalizadora. Os nossos estudos servem para fazer apelos e lançar alertas sobre situações», afirmou a mesma fonte.

Quanto ao facto de o Ministério da Educação ter dito que não recebeu qualquer comunicação de resultados, a Deco garantiu que enviou as conclusões principais do estudo para a tutela e que endereçou às escolas a informação pormenorizada sobre cada estabelecimento.

«E então, acabamos por não perceber como coloca a senhora ministra da Educação em causa um estudo que diz desconhecer», rematou Rita Rodrigues.

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