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Primeiro fundo de investimento fictício português

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Grupo de estudantes do ISCTE querem perceber o mercado real

Um grupo de 12 estudantes do segundo ano do curso de Gestão do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) criou o primeiro fundo de investimento fictício, o «ISCTE Investment Club», noticia a agência Lusa.

Vídeo: criadores do fundo explicam como funcionam

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«Não é preciso ser-se grande génio para perceber que esta seria uma altura óptima para investir» na bolsa, afirmou Miguel Moedas, presidente do primeiro clube português de investimento fictício criado por alunos, inaugurado na quarta-feira.

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José Realinho é um dos membros fundadores e explica que na prática vão «pegar nas principais empresas do PSI 20, avaliar os pontos fracos e fortes e através disso escolher em quais investir».

Gerir uma carteira de acções

Gerir uma carteira de acções, o confronto de ideias entre os membros, conhecer melhor as empresas onde podem trabalhar, aprender e ensinar outras pessoas o que é a bolsa são alguns dos vários objectivos apresentados pelo grupo.

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Miguel Moedas, aluno de quem surgiu a ideia, destacou a importância de «trazer o mundo empresarial para os alunos, ou seja, perceberem que aquilo que aprendem nas aulas é utilizável em situações de mercado real».

O estudante, de 19 anos, explicou à Lusa que «o fundo é apenas virtual, dinheiro fictício, contudo todas as operações vão ser realizadas em mercado real».

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«Nós estabelecemos uma parceria com uma instituição bancária e vamos poder utilizar a plataforma que os próprios clientes utilizam, de modo a dar credibilidade às nossas operações», declarou.

Segundo Miguel Moedas, o grupo vai estudar as «oportunidades e ameaças», mas realça que o ISCTE o ensinou «a ver no risco uma oportunidade e não uma ameaça».

O facto de serem alunos de segundo ano é visto por José Realinho como uma vantagem, pois conseguem «garantir que para o ano o clube continua a funcionar».

Apesar do apoio que os impulsionadores do projecto afirmam ter recebido dos professores, queixam-se de dificuldades: «Não há tempo extra, não há regalias e não há ordenado».

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