O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, afastou qualquer perspectiva de redução de impostos apesar de em 2007 se ter atingido o objectivo do défice, que será inferior aos 3 por cento do PIB. «Não estamos ainda numa situação orçamental que nos permita qualquer redução de impostos, a isso obriga o rigor financeiro», afirmou o ministro, citado pela agência Lusa.
Teixeira dos Santos, que falava no intervalo do Conselho de ministros informal que se realizou hoje em São Bento, assegurou no entanto que mais nenhuma medida será acrescentada às já tomadas para assegurar a melhoria das contas públicas, afastando a perspectiva de «novos sacríficios».
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O esforço exigido aos portugueses nos últimos anos, as reformas estruturais realizadas estão a dar os seus frutos, afirmou Teixeira dos Santos que considera assim criadas as condições para um maior crescimento da economia portuguesa que qualificou de «robusta».
O responsável reafirmou para este ano as prioridades de 2007: rigor orçamental, apoio ao crescimento da economia, e a qualificação dos portugueses.
Evocando «sinais claros» de recuperação e crescimento do investimento, após uma «certa anemia», Teixeira dos Santos frisou que o investimento público será importante em 2008 para dinamizar a economia.
Evitando minimizar os desenvolvimentos a nível internacional nos mercados financeiros e das matérias-primas, nomeadamente a escalada dos preços do petróleo, que levaram ultimamente as organizações internacionais a rever em baixa as perspectivas de crescimento da economia mundial, o ministro considerou que a economia portuguesa está «melhor preparada para o que vem aí».
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