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Acesso inovador ao Second Life

Foi criado por uma adolescente inglesa de 15 anos e não necessita de instalação e abertura do complexo programa informático

Uma adolescente inglesa de 15 anos criou um acesso inovador ao Second Life (SL) que não necessita de instalação e abertura do complexo programa informático que suporta o mais famoso mundo virtual em três dimensões, noticia a Lusa.

O anúncio da criação do protótipo «AjaxLife» foi feito pela adolescente, Katharine Berry, no seu blog (http://blog.katharineberry.co.uk/) e rapidamente se espalhou por toda a blogosfera ligada ao SL, motivando pedidos de entrevistas e elogios de utilizadores e programadores informáticos de todo o Mundo.

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Katharine Berry está há dois anos no SL, mas, devido à idade, utiliza apenas a versão para menores de 18 anos («Teen Grid») deste mundo virtual. A versão principal do SL é reservada a adultos, como forma de tentar evitar casos de pedofilia e o acesso de adolescentes a conteúdos não recomendados para a sua idade.

Nas primeiras entrevistas que concedeu, ambas por e-mail, segunda e terça-feira, aos repórteres da New World Notes e da Reuters no SL, Katharine referiu que tem uma vida igual à dos outros adolescentes, numa «minúscula aldeia a cerca de uma hora de distância de Londres». Está a estudar Inglês, Francês, Alemão, Física, Química, Biologia, Computação, Geografia, História e Matemática, e desde os nove anos que desenvolve programas para a web.

Katharine explicou que resolveu desenvolver o seu protótipo porque queria ter acesso à informação principal do SL sem necessidade de estar no mundo virtual. A adolescente planeia melhorar o protótipo, resolvendo algumas falhas que persistem, e depois abri-lo através de uma licença de fonte livre («open source»).

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A invenção de Katharine permite visualizar os mapas do SL e utilizar as ferramentas de comunicação instantânea e de «teletransporte» (transferência imediata de uma região para outra), evitando a necessidade de instalar no computador um programa que exige grande capacidade de processamento da placa gráfica.

Jorge Lima, o português há mais tempo (quatro anos) no SL, disse à agência Lusa que o protótipo de Katharine «é mais uma tentativa de integrar o SL como web, o que é, por certo, o caminho a seguir». «De um ponto de vista puramente técnico, não é uma coisa muito complicada de fazer. Dá muito trabalho, tem muita utilidade, mas não substitui o SL», salientou o programador informático.

A própria Beta Technologies, empresa de «arquitectos do mundo virtual» co-fundada por Jorge Lima há um ano, já tem desde Outubro de 2006 um sistema de comunicação instantânea entre avatares (personagens virtuais) do SL.

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