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Galp alcança lucros recorde de 442 milhões em 2005

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A Galp Energia atingiu em 2005 os melhores resultados líquidos de sempre, ao obter lucros de 442 milhões de euros.

O valor alcançado no ano passado representa um aumento de 33% face ao ano anterior, quando obteve resultados de 333,1 milhões.

Já o volume de negócios também atingiu o valor recorde de 11.127 milhões de euros, o que representa uma subida de 20% relativamente a 2004. Este resultado, volta a colocar a «Galp Energia em destaque, permitindo-lhe manter a posição de grupo português com maior volume de negócios», anunciou a empresa.

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O EBITDA registou um crescimento de 9%, alcançando um total de 907 milhões de euros.

Por seu lado, o investimento ascendeu a 333 milhões de euros, valor em linha com o exercício do ano anterior. Deste, a exploração e a produção, bem como a distribuição de gás natural, foram as áreas que receberam a maior fatia.

Em conferência de imprensa, o presidente da Comissão Executiva da empresa, Marques Gonçalves, disse ainda que 2005 ficou «pautado por uma forte aposta na área de exploração e produção de petróleo» tendo-se obtido um «recorde de 14,3 milhões de toneladas de produtos tratados nas refinarias de Sines e do Porto» e ainda por «um novo recorde de vendas de gás natural».

Sobre este último negócio, que vendeu 4,3 mil milhões de m3, Marques Gonçalves disse estarem «muito satisfeitos» sobretudo tendo em conta que é um «negócio muito jovem em Portugal».

A dívida bancária líquida da Galp foi reduzida em 309 milhões de euros, menos 21% face a 2004, situando-se agora nos 1.188 milhões de euros.

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Petrolífera explica bons resultados

Marques Gonçalves adiantou ainda quais as razões que levaram a Galp a resultados tão positivos no ano passado, embora a conjuntura económica não fosse a mais favorável.

Entre as razões contam-se o aumento das cotações dos produtos ditado pelos mercados internacionais, que criou um cenário favorável para a actividade da refinação, o que com a melhor performance operacional de sempre das refinarias de Sines e do Porto, gerou um acréscimo de margem bruta de 26% face ao ano anterior.

Por outro lado, as cotações do crude nos mercados norte-americanos beneficiaram as vendas de petróleo bruto oriundo dos poços de Angola onde a Galp detém participação.

A ajudar esteve ainda a mais-valia de 48 milhões de euros, obtida com a venda da concessionária de distribuição de gás natural Portas e os consumos mais elevados de gás natural nos sectores de geração eléctrica e industrial, bem como a continuação do crescimento na área da distribuição.

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