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China autoriza duas novas companhias aéreas privadas

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A Administração Geral da Aviação Civil da China (CAAC), autoridade reguladora chinesa do sector, prepara-se para autorizar a criação de duas novas transportadoras aéreas de propriedade privada, refere o jornal económico oficial chinês China Business Weekly.

As duas empresas, a Tazhong Aviation e a Kunming Aviation têm cada uma um capital social de 8,39 milhões de euros (80 milhões de reminbi) e vão realizar voos de passageiros e carga a partir respectivamente das cidades de Shijiazhuang, na província de Hebei (norte) e de Kunming, capital da província de Yunnan (sudoeste), refere o mesmo jornal, citado pela «Lusa».

Com estas duas novas transportadoras, a China passa a ter sete companhias aéreas de propriedade privada.

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Em Março arrancaram as operações das três primeiras transportadoras privadas, a Okay Airlines, de Tianjing (província de Hebei, norte), a United Eagle, de Chengdu (província de Sichuan, sudoeste) e a Spring Airlines, de Xangai (segunda maior cidade da China, litoral leste).

No mês de Junho, a CAAC aprovou outras duas operadoras privadas, a East Star Airlines, com base em Wuhan (província de Hubei, centro) e o grupo Junyao, de Xangai.

«As perspectivas para as novas empresas são boas, mas será difícil obter lucros a curto prazo, porque o maior desafio é controlar os custos», disse Guo Dongmou, analista de aviação da corretora China Merchants Securities, citado pelo China Business Weekly.

Cerca de 80% dos encargos de uma transportadora aérea privada são os preços da compra e aluguer de aviões, despesas de manutenção e reparação e custos de combustível, referiu Guo, que lembrou a falta de pilotos comerciais no mercado chinês.

«A indústria está a crescer mais depressa do que a capacidade de formar pilotos» acrescentou.

Segundo números da CAAC, a frota de aviões comerciais da China vai aumentar dos actuais 900 aviões para 1.600 até ao ano de 2010, um crescimento de 78 por cento.

As companhias aéreas chinesas vão comprar um total estimado entre 100 e 150 novos aviões todos os anos entre 2006 e 2010, de acordo com os mesmos dados.

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