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Rússia não protege a cultura

Ministro pede quase 500 milhões de dólares para pagar aos funcionários do museu e melhorar os sistemas de segurança

O ministro russo da Cultura, Alexander Sokolov, pediu hoje ao governo mais 487 milhões de dólares para melhorar a segurança dos museus do país e aumentar os salários dos seus funcionários, noticia a agência Lusa.

O orçamento suplementar foi pedido depois da recente revelação de roubos no Museu Ermitage, em São Petersburgo, e no Arquivo Estatal de Arte e Literatura, em Moscovo. «A situação no Ermitage é um poderoso argumento para comprar moderno equipamento de vigilância e segurança», disse Sokolov, citado pela agência noticiosa RIA-Novosti.

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Em Julho passado foi anunciado o desaparecimento de 221 jóias do Ermitage, um dos maiores museus do mundo, e uma semana depois foi revelado que centenas de desenhos do arquitecto vanguardista Yakov Chernikhov, avaliados em milhões de dólares, tinham desaparecido do Arquivo Estatal de Arte e Literatura.

Alexander Sokolov pediu 161 milhões para aumentar os salários dos funcionários dos museus russos, que ganham, em média, 135 dólares por mês. As outras verbas reclamadas pelo ministro russo da Cultura destinam-se à compra de equipamento de segurança, reparações e melhoria das instalações.

A polícia russa já deteve quatro pessoas suspeitas de envolvimento no roubo no Ermitage, entre as quais o marido e o filho de uma conservadora do museu que morreu subitamente no Outono passado.

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