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Festival Delta Tejo: Vanessa da Mata e o vestido de chiffon rodopiante

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A sua actuação valeu por cada música que interpretou, porque se sente a verdade do que ela canta. Simplesmente a sua vida

», seguindo-se « », um dos temas mais marcantes do último álbum, a seguir ao grande sucesso «Boa Sorte/Good Luck», gravado com Ben Harper. », seguido de uma homenagem «ao cara que deu muito boa música para nós», disse ela ao mesmo tempo que pedia aos membros da sua equipa para subirem a palco com ela. Começou-se a ouvir «Billie Jean». Na plateia, não houve quem não «desse» à perna, havendo até alguns promissores dançarinos«à la rei da pop» entre a audiência.

Vanessa da Mata emana doçura. Um dia depois de actuar no Porto, a cantora brasileira foi a estrela do cartaz do segundo dia do Festival Delta Tejo, no Alto da Ajuda, em Lisboa. Com um ramo de orquídeas a decorar o pé do microfone (os pormenores, mesmo que raros, contam!), a cantora começou a sua actuação com «

Baú

Vermelho

Vanessa deixou a música que todos queriam ouvir para décimo-segundo lugar no alinhamento do seu concerto. Mas a sua actuação valeu por cada música que interpretou, porque se sente a verdade do que ela canta. Simplesmente a sua vida. São as recordações de infância num apartamento; a «chapinha» que faz com que o cabelo da tia Maria fique liso, excepto quando chove e volta a encarapinhar; as influências do Belém do Pará.

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Ar de menina, Vanessa da Mata subiu ao palco com um enfeite de flores nos seus orgulhosos afro-caracóis, envergando um vestido flutuante rosa e laranja e maquilhagem carregada, num ar sofisticado e mais frágil do que o vozeirão que ela tem. Rodopiou o chifon do vestido ao som da sua música e não se inibiu de deixar a um canto as sabrinas com brilhantes para ficar mais à-vontade.

O palco foi sempre só dela, excepção feita para os dois temas que cantou com os convidados António Zambujo e Ricardo Cruz, com os três sentados à viola e a lutar, já no final do espectáculo, contra a batida forte de mais do DJ do palco secundário e que ela assinalou: «Tá um barulho horrível, mas mesmo assim a gente vai insistir...».

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Na introdução de «Boa Sorte», Vanessa disse que este foi o tema mais tocado nas rádios brasileiras em 2008 e que esteve entre as cinco mais ouvidas nas rádios portuguesas. Sem Ben Harper e com a ajuda do público, Vanessa interpretou a música, esforçando-se para conseguir fazer as duas vozes - o que foi conseguido.

No instante em que o começou a cantar, entre a multidão que a escutava, foi como se se acendesse a luz da lua: era toda a gente a gravar «Boa Sorte» com o telemóvel em riste, um acto seguido pela maioria das 22 mil pessoas que passaram neste sábado pelo recinto do festival. Foram ali para isso, e muitos começaram inclusive a abandonar o recinto logo depois desse tema, em sinal de missão cumprida.

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Vê as imagens das principais bandas em palco

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O concerto terminou com «

Ai Ai Ai Acode

Alinhamento Vanessa da Mata

Baú

Vermelho

Quando um homem

Ainda bem

Amado (Donatinho)

Pirraça

Viagem (Davi Morais)

Eu Sou neguinha

Fugiu com a novela

Joãozinho

História uma gata

Boa sorte

Ilegais

Você vai me destruir

Não me deixe só

Duas músicas com os convidados António Zambujo e Ricardo Cruz

Ai Ai Ai Acode

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