O fado dos subúrbios dos Oquestrada conquistou o público no arranque segundo dia do Festival Delta Tejo, numa actuação que merecia mais do que o palco secundário. «Ai se esta rua fosse minha», abriu o concerto que foi sempre pautado pelo sorriso contagiante e boa-disposição de Miranda. A audiência gostou do princípio ao fim, tanto que quando Márcia Barros e os Bossa Nossa abriram o palco principal não havia muita gente à sua espera.
Banda da Margem Sul, os Oquestrada apresentaram músicas em português, francês e castelhano, misturando sonoridades que vão desde o tango argentino ao charlston e à chanson - sempre com resultados muito felizes. A acompanhá-la, as cordas e o acordeão. É «música para não perder a fé», justifica a vocalista, que não terá tido dúvidas frente ao entusiasmo da plateia que «tá-se [mesmo] bem» com os Oquestrada.
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No palco principal, Márcia Barros lutava para envolver os festivaleiros em versões para bossa nova de temas clássicos dos Xutos e Pontapés, GNR, Pedro Abrunhosa, entre outros músicos nacionais. Márcia, com um vestido branco, como um anjo em palco, cantou em cima de stilettos músicas de rock português, como «À minha maneira», dos Xutos, «Sou como um rio», dos Delfins, ou «
Asas
O IOLMúsica segue o Festival Delta Tejo ao minuto com fotos e vídeos
Alinhamento Bossa Nossa
Asas
Não sou o único
Só vendo beleza
Minha Maneira
Sou como um Rio
Por quem eu não esqueci
Pastor
Perdidamente
Jardins Proibidos
Jura
Tudo o que eu te dou
Anzol
Fala-me de amor
Rock with you
Influência do jazz
Bairros do amor
Alinhamento Oquestrada
Intro Paiva
Se esta Rua
Agarra-me
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Transit
Fado Skázito (Robert trombene)
Creo
Rap D`Almada andar às voltas
Duelo
Break Dance
Killing Me
Oxalá aos que nasceram antes de nós
O meu país
Faísxca
Kekfoi
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