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Optimus Alive11: Anna Calvi, a cantora femme fatal

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Com os Coldplay a actuarem no palco ao lado, o resto do Passeio Marítimo de Algés era um deserto. Patrick Wolf a seguir ainda teve disposição para festa e prometeu voltar

Estava Blondie a centrar as atenções do palco principal do Festival Optimus Alive'11 com «Heart of Glass» e «One Way or Another» quando caminhamos pelo recinto para aquela que seria talvez a melhor actuação do palco secundário.

Anna Calvi, de blusa vermelha e lábios a condizer, confirmava o que se diz dela: nasceu uma estrela. Armada com a sua Fender, interpretou «Surrender» de Elvis Presley - um momento poderoso da sua actuação. «I m Your Man», «Desire», «Blackout» ou «Jezebel» foram alguns dos momentos altos deste concerto que merecia bastante mais público.

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Brian Eno disse que Ana Calvi era a voz mais importante desde Patti Smit e o entusiasmo à volta dela não será muito exagerado. Anna Calvi é uma cantora femme fatal, da pose à música que faz.

Com os Coldplay a jogarem em palco com fogo de artifício e com uma set list repleta de êxitos, não admira que todo o resto do recinto do Passeio Marítimo de Algés ficasse deserto. Para os <=""> foi, contudo, como se não fosse (quase) o concerto mais pequeno do mundo, com a banda a satisfazer as poucas dezenas de fãs que não os trocaram pelo palco do lado.

A banda dos gémeos Barnett veio apresentar o segundo álbum de estúdio, «Hidden», e, indiferente à fraca audiência, teve até uma actuação bastante equilibrada dadas as circunstâncias.

Terminada a actuação dos Coldplay, Patrick Wolf quis prolongar o momento vizinho e, com isso, atrair algum público à sua tenda. Sem pudores, abriu o seu concerto com um cover da banda de Chris Martin, mas foi com temas do novo disco «Lupercalia» e algumas revisitações ao passado que agarrou a audiência. Sempre em agradecimentos, prometeu que não ficaria tanto tempo sem vir a Portugal.

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