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Entrevista: A Naifa fala sobre os primeiros quatro anos de carreira

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Sandra Baptista, que era a companheira de João Aguardela, e Samuel Palitos juntaram-se ao projecto

Um ano depois da morte de João Aguardela, A Naifa está de volta. Na origem do regresso esteve um espectáculo de homenagem ao músico em que a banda participou em Novembro de 2009.

«O mais certo nessa altura era não voltarmos a tocar nesta música. Foi mesmo nesse espectáculo que se deu o tal clique em que decidimos, não é pôr a tristeza para trás porque ela está sempre presente, mas é olhar para a vida em vez de olhar para o passado», explicou o guitarrista Luís Varatojo, numa entrevista concedida ao IOL Música.

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Terminada uma fase da vida d`A Naifa, a banda está como que a começar de novo. Sandra Baptista, que era a companheira de João Aguardela, assumiu o baixo, e Samuel Palitos entregou-se à bateria.

Depois de um ano de luto, a banda prepara-se agora para lançar o livro/DVD «A Naifa - Esta Depressão Que Me Anima», que revisita toda a carreira d`A Naifa.

«Tem muitos comentários de amigos e de público, que nos foram deixando no blogue ao longo destes anos... fotografias de espectáculos e de bastidores... Tem também todos os poemas que compõem os três discos», acrescentou Luís Varatojo.

Vê aqui a entrevista:

Neste fechar de capítulo, a banda decidiu integrar também no DVD imagens de uma tournée realizada em 2008.

«Desta digressão guardamos muitas recordações: boas e más. Era o nosso terceiro disco - um disco muito querido e muito amado por nós. Mas, simultaneamente, o João já estava doente e fez a digressão enquanto estava a fazer os tratamentos de quimioterapia e radioterapia», recordou a vocalista Maria Antónia Mendes.

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A banda, que se prepara também para dar início a uma digressão nacional por dez cidades, recorda com carinho os primeiros quatro anos da carreira d`A Naifa.

«Demos tudo. Praticamente, as nossas vidas resumiram-se a trabalhar para estas músicas, a montar as digressões, a ir tocar por todo o país, mesmo quando a música não passava na rádio. A emoção era sempre muito grande, de arrepiar, às vezes de ir às lágrimas mesmo. E ao olhar para trás dá-nos vontade e força para fazer mais», confessou o guitarrista.

E se a esta vontade de fazer mais se aliar a convicção de que ainda há muito a dizer com A Naifa, o projecto irá, certamente, continuar a dar frutos.

«O que vamos fazer é aquilo que fizemos desde o início: experimentar e tentar fazer canções novas. E é isso que iremos tentar fazer novamente, sem qualquer compromisso com ninguém nem connosco», concluiu Luís Varatojo.

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