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Manel Cruz encheu São Jorge com Foge Foge Bandido (vídeo)

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Ex-Ornatos Violeta apresentou ao vivo o disco «O Amor Dá-me Tesão/Não Fui Eu Que Estraguei»

Em mais uma noite bem quente dentro do Cinema São Jorge, Manel Cruz apresentou pela primeira vez em Lisboa o seu projecto a solo «Foge Foge Bandido».

Editado em 2008, o livro/disco «O Amor Dá-me Tesão/Não Fui Eu Que Estraguei» chegou em forma de concerto ao vivo à capital esta terça-feira e marcou a consagração do lado mais experimentalista do ex-líder dos Ornatos Violeta.

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Ao longo de cerca de uma hora e quarenta minutos, um sem número de instrumentos e brinquedos sonoros avivou as cores da tela musical apresentada no São Jorge. Guitarras, baixo, sintetizadores, bateria, xilofone, corneta, violino, banjo, harmónica e melódica são apenas algumas das peças nomeáveis.

Em palco, Manel Cruz tomou a posição central, onde o esperava uma mesa de madeira com material suficiente para, in loco, criar todos os sons estranhos e menos estranhos que povoam o imaginário de Foge Foge Bandido.

A viagem contou com a preciosa ajuda de Nuno Mendes (programações), Eduardo Silva (baixo), Brendan Hemsworth (bateria, xilofone e percursões) e Alfredo Teixeira (guitarra, banjo), todos eles participantes em «O Amor Dá-me Tesão/Não Fui Eu Que Estraguei».

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«Toca aquela!»

Os 80 temas do duplo disco deram pano para mangas para um concerto que iniciou com «A Cisma», «Não Aldrabes» e «Um Tempo Sem Mentira». Na sala completamente cheia, a plateia desde bem cedo sentiu o à vontade necessário para começar a lançar 'bocas' como «Toca aquela!». «É na próxima» foi a resposta pronta e bem humorada de um Manel Cruz que deve ter perdido a conta ao número de «muito obrigado»'s que proferiu ao longo da noite.

«Falso Graal», «Canção da Canção Triste», «Canal Zero», «Ainda Pode Descer» e «Fechado Para Obras/Dans Une Autre Vie Misérable» foram alguns dos pontos altos de uma noite quente sublimada por versos como «foi na t.v. que aprendi a ser homem», «a forma como tu mentias, limpando os pés ao meu sorriso» ou «ando vazio de amor, sou terra seca e muitas miragens».

Faltou «Borboleta»

E se o pedido de «Tirem o Macaco da Prisão» acabou por receber resposta positiva, já o single «Borboleta» ficou mesmo de fora do alinhamento. Manel quis fugir ao óbvio e deixou de fora a canção que mais airplay recebeu nas rádios.

No entanto, o público do São Jorge acabou por ser recompensado com um brinde em forma de segundo encore não planeado. Movidos pela ovação em pé de uma plateia que queria mais, os cinco músicos regressaram ao palco para a despedida final com «Ninguém É Quem Queria Ser». A melancolia agridoce fechou um concerto único e que matou as saudades dos fãs dos Ornatos Violeta através da voz inconfundível de Manel.

Sexta-feira será a vez do Porto receber Foge Foge Bandido. No regresso à cidade natal, Manel Cruz e companhia entrarão em cena a partir das 22h00.

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