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Scorpions: Furacão germânico passou pelo Marés Vivas (fotos)

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Banda alemã, em boa forma, prova que o hard rock está vivo. Guano Apes regressam aos palcos nacionais e não desiludem os fãs

O segundo dia do festival Marés Vivas ficou marcado pelas boas actuações das duas bandas alemãs que tocaram no palco principal. Nos concertos de Scorpions e Guano Apes sublinha-se ainda a afluência e participação do público.

Os veteranos do hard rock já não têm nada a provar, no entanto depois de 37 anos desde o primeiro lançamento ainda revelam ser uns animais de palco. Num recinto quase esgotado, com cerca de 25 mil pessoas, a banda, que marcou várias gerações, agarrou a plateia de início ao fim.

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Não faltaram as habituais coreografias entre os três homens de armas, Rudolf Schenker, Matthias Jabs, e Pawel Kottak, que num constante coordenado balançar de instrumentos «seguravam» o vocalista Klaus Meine. Como é habitual o baterista James Kottak deu um espectáculo de bateria fenomenal, sempre sem ser virtuoso, mas com atitude suficiente para prender o olhar dos espectadores na plataforma elevada onde pousou a bateria. Mais para o meio do concerto teve direito a solo.

Os pontos altos, como seria de esperar, foram «Loving You Sunday Morning», «The Zoo», «Is There Anybody There» «Big City Nights», «Send Me An Angel», «Holiday», «Still Loving You», «Winds of Change», «Rock You Like a Hurricane» e o instrumental «Coast to Coast», com Klaus Meine a assumir aqui o papel de terceiro guitarrista.

Já quase no final e como uma espécie de prémio para o público, que esteve incansável, os Scorpions projectaram no painel gigante, que tinham na parte de trás do palco, a bandeira portuguesa, levando assim, mais uma vez, a plateia ao rubro.

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Guano Apes tocam em Portugal como se estivessem em casa

Prova viva de que muitas vezes quem faz um bom concerto é também o público foi a actuação dos Guano Apes no Marés Vivas. Encarregues de fechar a noite, com alguma surpresa, tendo em conta a presença dos Scorpions, transformaram o pit numa espécie de cama elástica. Os fãs não se cansaram de saltar enquanto Sandra Nasic ia acompanhando na mesma toada.

A poeira no ar era mais que muita, confundindo-se por vezes com o fumo de palco. O ambiente envolvente e quase provocador por parte do público convidou o baixista a alinhar num mergulho para a plateia. Mais compostos e com toda a gente em palco tocaram «You Can't Stop Me », «No Speech», «Lords of the Boards», «Open your Eyes», «Big in Japan» e ainda algum material novo.

Mais do que uma actuação de encher o olho, este concerto vale pelo conjunto do espectáculo, onde se inclui o público. Deslumbrada com a recepção e com a paisagem do Douro, Nasic revelou que ia aproveitar mais uns dias para passear na cidade.

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Secondhand Serenade não acompanharam o ritmo

O emo acústico dos Seconhand Serenade revelou-se incapaz de atingir os objectivos mínimos. Se para John Vesely, nesta estreia europeia, o público português superou as expectativas o mesmo já não se pode dizer do concerto.

Ainda no início denotaram-se alguns problemas de som, que com o andar do tempo acabaram por se acertar.

A actuação sem grandes pontos de interesse conseguiu ainda assim arrancar um coro dos fãs no refrão de «Fall For You». Mas talvez o maior enfoque vá para a infeliz ideia de Vesely em apostar numa versão de «Fix You» que resultou num assassinato público à música dos Coldplay.

De tarde, no palco dos portugueses, tocaram os Cazino e os Fonzie, que tiveram até ao momento a maior enchente naquele sector do recinto.

Amanhã o festival encerra com Sinal, Soulbizness, Gabriella Cilmi, Colbie Caillat, Jason Mraz e Keane.

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