Conrad Murray, o médico acusado da morte negligente de Michael Jackson, não vai sentar-se no banco das testemunhas durante o seu próprio julgamento, noticia a agência Associated Press.
O médico decidiu não ser interrogado pela acusação e comunicou-o ao juiz Michael Pastor durante a audiência desta terça-feira, no tribunal superior de Los Angeles.
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Murray responde a uma acusação de homicídio involuntário pela administração descuidada do anestésico Propofol, a droga que causou a morte de Michael Jackson a 25 de Junho de 2009.
Numa das sessões do julgamento durante o mês passado, o especialista em anestesia, Steven Schafer, arrasou por completo a competência clínica de Conrad Murray, criticando a utilização negligente de Propofol e a demora inexplicável em pedir por ajuda assim que o médico percebeu que Jackson não estava a respirar.
«Eu quase que nem sei o que dizer. É total e completamente indesculpável», disse Schafer sobre a assistência do médico ao cantor.
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