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Blasted Mechanism: influências de Agostinho da Silva

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«Mind at large», a editar segunda-feira, é «uma viagem aos antípodas da mente»

O álbum «Mind at large», que os Blasted Mechanism apresentaram esta quarta-feira nos Açores, é uma «viagem aos antípodas da mente», influenciada pelo pensamento de Agostinho da Silva, e que atinge uma «realidade aumentada» acessível por computador.

Numa apresentação à imprensa, junto à Lagoa das Sete Cidades, em São Miguel, os seis músicos dos Blasted Mechanism desvendaram as particularidades do universo musical e artístico do álbum «Mind at large», a editar segunda-feira.

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Citando Aldous Huxley e Agostinho da Silva, o músico Valdjiu referiu que o novo álbum representa a busca de um equilíbrio e ao mesmo tempo é «uma viagem aos antípodas da mente».

Mantendo a intenção de inovar a imagem a cada novo álbum e explorar as possibilidades das novas tecnologias, a banda apresentou hoje uma aplicação que explora a interactividade com quem adquirir o CD.

Com o recurso a uma «webcam», sempre que o utilizador aproximar a capa do álbum ao ecrã do computador, surgem novas imagens dimensionais e em movimento.

A aplicação foi criada por Frederico Ferreira, que já tinha trabalhado com os Blasted Mechanism no álbum anterior, «Sound in light».

Com esta nova aplicação, a banda explora, assim, uma nova ferramenta de interacção com o público, numa altura em que o CD, enquanto objecto físico, perde terreno para a música digital.

Na conferência de imprensa, a banda revelou ainda a nova imagem, que é alterada no novo álbum, e o teledisco do primeiro single, «Start to move», que inclui frases retiradas de discursos de Agostinho da Silva.

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Desta vez, os seis músicos, quase irreconhecíveis debaixo dos fatos, vestem uma pele menos alienígena, mais ligada à natureza e ao sagrado, com máscaras de várias faces, tubos fluorescentes e texturas orgânicas.

Agostinho da Silva, professor e filósofo falecido há 15 anos e que Valdjiu descreveu como «o Poema», surge neste novo álbum como um elemento unificador do pensamento da banda.

«É alguém que consegue sintetizar aquilo que pensamos», uma chave de acesso a uma verdade partilhada pelo grupo, disse o baixista Ary, que assina ainda a produção do novo álbum.

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