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Os Pontos Negros: festa em família e noite de rock suado

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MusicBox rebentou pelas costuras na recepção à banda de Queluz

Noite de rock bem suado, rock cantado em português, no MusicBox, em Lisboa. O bar do Cais do Sodré foi demasiado pequeno para receber os fãs d'Os Pontos Negros e todos os curiosos que quiseram ver e ouvir o porquê de todo o hype gerado em torno da jovem banda de Queluz.

O concerto serviu de apresentação ao primeiro disco através de uma editora major, a Universal, mas à festa juntaram-se as famílias Amor Fúria e FlorCaveira, sem as quais Os Pontos Negros não teriam chegado ao estatuto de nova coqueluche do rock nacional.

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E foi precisamente com um dos muitos «filhos» da Amor Fúria que a noite começou a aquecer. «Directamente do Jardim da Estrela» - como foram anunciados pelo mestre de cerimónias, Almirante Ramos -, Os Golpes mostraram um punhado de canções de batida a convidar à dança e que agradaram aos fãs d'Os Pontos Negros. Liderada por Manuel Fúria, a banda tem em «A Marcha dos Golpes» o seu melhor cartão de visita. Para quem gostou, fica a promessa de um primeiro disco em 2009.

Já passava da 1h00 da madrugada quando o MusicBox, a rebentar pelas costuras, recebeu finalmente Os Pontos Negros. Em palco, a palavra de ordem é a diversão e o quarteto transpira um rock despretensioso com a dose de energia certa para, espante-se (ou não), inspirar o público em incursões pelo mosh e crowd surfing.

Esqueçam-se as comparações com os The Strokes e demais bandas que possam, ou não, influenciar Os Pontos Negros. Não é por acaso que a Universal pegou nestes quatro rapazes da linha de Sintra, especialmente numa altura propícia ao renascimento do rock cantado em português (embora ele nunca tenha realmente morrido). «Magnífico Material Inútil» surge como um álbum bastante equilibrado e que funciona bem ao vivo, especialmente em salas como a do MusicBox, aconchegadamente rock.

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O contagiante «Conto de Fadas de Sintra a Lisboa» foi lançado sem medo logo ao terceiro tema, servindo de propulsor à euforia mais tarde vivida com o «hino» «Armada de Pau» e com um «Triunfo dos Porcos» interpretado em jeito de celebração. Os fãs foram convidados a subir ao palco, juntando-se à banda e aos amigos da Amor Fúria e FlorCaveira, incluindo o mentor e produtor d'Os Pontos Negros, Tiago Guillul.

Para a «velha guarda», Os Pontos Negros reservaram ainda vários temas pré-«Magnífico Material Inútil», como «Lili», cantado por muitos como se de um single do novo álbum se tratasse.

Depois de uma hora de rock que busca a emoção em detrimento da perfeição e de dois encores vividos intensamente, estava cumprida a tarefa d'Os Pontos Negros: novo álbum apresentado e uma actuação para mais tarde recordar.

Vê aqui o vídeo do concerto d'Os Pontos Negros no MusicBox:

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