A AEG Live, a empresa que convenceu Michael Jackson a assinar uma digressão para 50 noites de concertos na O2 Arena, em Londres, enfrenta uma indemnização de 300 milhões de libras (351,4 milhões de euros) e um «buraco negro» na agenda de espectáculos para os próximos nove meses naquele espaço de concertos, refere o «Times» online.
Foi Randy Phillips, presidente da companhia de entretenimento que transformou o espaço no lugar mais popular do Reino Unido para concertos, e que convenceu Michael Jackson, que faleceu na quinta-feira à noite vítima de paragem cardíaca, para uma última série de concertos de despedida, que teriam início já a 13 de Julho.
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O anúncio, brindado com uma das raras aparições em público de Jackson, nos últimos tempos, espoletou um frenesi online com mais de 360 mil registos antes sequer das vendas de bilhetes terem começado. Em poucas horas, um milhão de fãs tentaram comprar ingressos, transformando uma série de 10 concertos em 50.
Os bilhetes entraram no mercado negro chegando a custar mil libras. O evento rapidamente entrou numa espiral sem o controlo de Michael Jackson, que afirmou estar «zangado» por ter de fazer 50 concertos.
No entanto, vários meios referem dúvidas das seguradoras sobre a capacidade do cantor, para actuar tantas noites.
Note-se que, em Março, Randy Phillips admitiu que estavam a negociar a cobertura dos espectáculos por seguro. «As seguradoras enviaram médicos que passaram cinco horas com ele, a fazer exames físicos. Ele é vegetariano, está em grande forma», disse o responsável.
No entanto, a empresa acrescentou que a empresa estaria preparada para «auto-segurar» os concertos, um «risco» que estaria disposta a tomar para «levar o Rei do Pop aos seus admiradores».
Já esta manhã, a O2 Arena expressa, no seu site, condolências aos filhos, família e amigos do cantor.
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