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The Young Gods corrosivos q.b. em Lisboa (fotos)

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Segundo concerto no Santiago Alquimista voltou a ter como base o novo álbum, «Everybody Knows»

Ao contrário do que aconteceu no domingo, a lotação do Santiago Alquimista não esgotou por completo nesta segunda noite dos The Young Gods em Lisboa. Ainda assim, a banda suíça não deixou de mostrar que, apesar da idade, está em boa forma e que o novo álbum, «Everybody Knows», merece ser escutado com atenção.  

Foi com naturalidade que o disco editado em Novembro esteve na base de um concerto que arrancou ao som da sequência «Sirius Business»/«Blooming» e terminou com «Once Again», fechando um círculo de 1h45m de espectáculo. A inclusão de temas mais rodados, como «Envoyé» ou «Gasoline Man», assegurou a dose certa de energia que algumas das novas canções ainda não conseguem gerar junto dos fãs.

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O trio (Franz Treichler, Alain Monod, Bernard Trontin) tornado quarteto, com a inclusão de Vincent Hanni, deixou no Santiago Alquimista um rasto de guitarras distorcidas e batidas corrosivas, com passagens mais industriais, como «Tenter Le Grillage» ou «Supersonic», e outras mais a puxar para o rock em que as guitarras ditaram o caminho a seguir («No Land's Man», «Freeze»).

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E, se o ritmo da actuação sofreu com a desaceleração em demasia de «Hey Mr. Sunshine» ou com a falta de pujança de «Miles Away», os Young Gods souberam recompensar os dedicados fãs portugueses com momentos que os levaram ao êxtase. A vertiginosa «Everythere» e a catártica «Envoyé» foram bons exemplos disso antes de um encore que explodiu com «Gasoline Man» e «Skinflowers», recebidos com entusiasmo por uma plateia que, por momentos, andou uns bons anos atrás no tempo.

O terceiro concerto desta mini-tournée por Portugal encerrou com o anti-clímax hipnotizante de «Once Again» e com a certeza de que os Young Gods continuam a merecer um lugar especial no coração musical dos fãs lusos. «Foi um prazer», declarou simpaticamente, e em bom português, o vocalista Franz Treichler.

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