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Economista do BCE critica decisão do G20

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Decisão de aumentar recursos próprios do FMI é «pura criação de moeda»

O economista chefe do Banco Central Europeu (BCE) criticou esta terça-feira a decisão do G20 de aumentar os recursos próprios do Fundo Monetário Internacional através de uma emissão de Direitos de Saque Especiais, escreve a Lusa.

«É uma pura criação de moeda», afirmou Jürgen Stark, em declarações ao jornal alemão «Handelsblatt».

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«Nenhum estudo foi feito sobre o facto de saber se há uma necessidade suplementar de liquidez a nível mundial», sublinha o economista alemão. «Antigamente, dava-se muito tempo para estudar este tipo de coisas».

Para responder rapidamente à crise, os dirigentes mundiais reunidos na Cimeira do G20 em Londres, decidiram triplicar os fundos do FMI com 500 mil milhões de dólares (370,44 mil milhões de euros) suplementares, a acrescentar aos 250 mil milhões de dólares (185,2 mil milhões de euros) de recursos existentes.

Os líderes das primeiras economias mundiais e das principais economias emergentes acordaram também acrescentar um pacote de 250 mil milhões de dólares provenientes de uma emissão suplementar de Direitos de Saque Especiais, a unidade de moeda do FMI, para permitir à organização reforçar os seus fundos próprios.

Como Stark, vários economistas alemães mostraram-se cépticos em relação a esta última decisão, que conduz a um aumento da massa monetária mundial e que poderia, uma vez a crise passada, conduzir segundo ele a uma hiper inflação.

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