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Construção sustém queda e melhora perspectivas

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O sector da construção está a conseguir suster a queda do ramo e já tem melhores perspectivas quanto ao futuro.

De acordo com a Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (Fepicop), nos sete meses já decorridos em 2007, alguns segmentos de actividade começam a evidenciar uma relativa sustentação do nível de actividade, salientando-se «a evolução da construção de edifícios não residenciais cujos indicadores apontam para uma recuperação sensível, assim como a engenharia civil», adianta em comunicado.

Confirmando a ligeira inflexão que começa a firmar-se no andamento dos indicadores, a Fepicop adianta ainda em comunicado que «também o inquérito mensal à opinião dos empresários dá nota de alguma melhoria quanto ao nível de confiança e às perspectivas de produção». O indicador de confiança atingiu em Julho o valor mais favorável dos últimos 21 meses.

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Segundo a federação, ao contrário do que se tem passado nos principais blocos económicos mundiais, «em que a construção e particularmente o imobiliário têm constituído um importante factor do crescimento económico», em Portugal o registo negativo tem sido uma constante.

Apesar destes sinais de alguma esperança de inflexão, o andamento global permanece negativo «influenciado pelo andamento decepcionante da construção de edifícios residenciais e, ainda, no que respeita à produção no segmento das obras públicas».

O consumo de cimento desceu 1,8% até Julho, os contratos de crédito à habitação decresceram 10,1% até Março e as concessões de licenças para a construção diminuíram 10% até Abril.

Empresas em actividade crescem

Em Agosto, o número de empresas detentoras de alvará registou uma ténue subida face ao mês anterior, mas o valor ainda não é suficiente para fazer baixar a perda de 15% no número de empresas devidamente habilitadas para exercer a actividade da construção.

Segundo a Fepicop, o número de títulos de registos emitidos que habilitam as entidades a exercerem a actividade de obras de pequeno montante continua a registar um acréscimo de 15%, rondando as 28.130 empresas.

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