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«É a altura de olharmos para as evidências e sermos realistas»

Entre os temas abordados pelo comentador, estiveram a possibilidade de Portugal pedir ajuda externa e a pré-campanha eleitoral

Manuel Maria Carrilho pede «lucidez» e «realismo» a José Sócrates na avaliação da situação financeira portuguesa. O comentador da TVI alertou, este sábado, no «Jornal Nacional», que se pode estar a conduzir o País para um «beco sem saída».

«Se a situação é a que o Governo diz, não temos nada a perder. Só temos a ganhar, porque pagaremos metade dos juros ou menos do que isso. Pagaremos muito menos juros, se a situação tiver a solidez que o Governo diz. Mas e se não tiver?! Cria-se esse problema de ter de haver aqui um esforço de lucidez», pediu.

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«Não basta um optimismo de alma. É preciso muito realismo em relação a esta situação, porque pode estar-se a condenar o País a um beco sem saída. E o Governo já nos conduziu a esta situação com quase dois anos de negação das evidências. É a altura de olharmos para as evidências e sermos realistas», sublinhou.

«A pré-campanha mais pobre de que tenho memória»

Manuel Maria Carrilho falou também da pré-campanha eleitoral que terminou este sábado, dando lugar à campanha oficial para as eleições presidenciais e mostrou-se desiludido com a forma como decorreu. «Tem sido pobre e até, em alguns momentos, um pouco penosa, com poucas ideias, com poucos projectos, com pouca vivacidade. Das campanhas eleitorais e das pré-campanhas que me lembro, é talvez a mais pobre de que tenho memória», disse.

O comentador da TVI disse ainda que não revê Manuel Alegre no estilo de campanha que tem feito. «Vejo mais o perfil de Manuel Alegre nos debates, no modo como ele se saiu nos debates, do que propriamente em algumas iniciativas dos últimos dias, que não me parece que resultem e que se adequem ao estilo. Porque Manuel Alegre é um homem que cultiva uma certa nobreza na Política, que tem um estilo que não me parece que se adeque com esta denúncia dos políticos que é muito negativa», considerou.

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