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"Mudança de posição do PCP e do BE já tem frutos garantidos"

Constança Cunha e Sá considera que com as negociações entre o PS e as forças mais à esquerda, Catarina Martins e Jerónimo de Sousa ganham “em qualquer dos tabuleiros”

Por isso, a comentadora da colocou, na rubrica Sobe e Desce da 21ª Hora, Catarina Martins e Jerónimo de Sousa como as personalidades que “sobem” esta segunda-feira. “Assim assim”, que é como quem diz "nem a subir, nem a descer" está, para a comentadora, António Costa, que após estas negociações “tanto pode ir para o céu como para o inferno”. A descer está, no entender da comentadora, Jean-Claude Juncker, por causa da entrega do Orçamento do Estado, que estava prevista para dia 15 de outubro. A ministra das Finanças, recorde-se, avisou Bruxelas de que não iria entregar o projeto de Orçamento até essa data. Constança Cunha e Sá vincou que isto mostra que a Comissão Europeia não leva em linha de conta "a situação concreta dos países".

Constança Cunha e Sá considera que com as negociações entre o PS e as forças mais à esquerda, o BE e o PCP, Catarina Martins e Jerónimo de Sousa ganham “em qualquer dos tabuleiros”, quer consigam formar ou apoiar um governo socialista, quer esse cenário não se concretize e António Costa opte por uma coligação à direita.

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"Com estas negociações eles [Catarina Martins e Jerónimo de Sousa] ganham em qualquer dos tabuleiros porque das duas uma: ou conseguem formar ou apoiar um governo do PS e ganham, ou conseguem encostar António Costa à coligação e ganham na mesma pois vão ter um capital de queixa fortíssimo - ofereceram todas as condições a António Costa e este preferiu coligar-se com o governo da direita. [...] A mudança de posição do PCP e do BE já tem frutos garantidos."

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Constança Cunha e Sá afirmou que o líder socialista "pode ficar na história" se conseguir um acordo com a esquerda, mas sublinhou que, neste cenário, será "muito difícil" arranjar um orçamento do agrado dos três partidos, sobretudo porque há "compromissos europeus" que o PS não prescinde. 

"Dá-me ideia que tem de ficar assegurado pelo PS que à moção de rejeição ao programa de governo não se segue um orçamento do PS que não é aprovado por esses dois partidos. O que falta garantir é que PCP e BE aprovem algumas condições do PS em relação a esses compromissos europeus."

"Acho surrealista este braço-de-ferro entre a Comissão Europeia e o Governo português, com a Comissão Europeia a querer que se mande um orçamento ate dia 15. Isto mostra que a Comissão Europeia não leva em linha de conta a situação concreta dos países." 

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