Na sequência da investigação ao caso dos vistos gold e da demissão do ministro da Administração Interna, Constança Cunha e Sá problematizou esta segunda-feira, no espaço de análise na TVI24, as razões e consequências da saída de Miguel Macedo, afirmando que o que a choca não é a sua demissão mas o pedido do primeiro-ministro.
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Constança Cunha e Sá defendeu, no entanto, que Miguel Macedo pelo menos tinha «uma coisa que falta muito a este governo», que é o «bom senso», afirmando ainda que «era um ministro que tinha peso político junto de Passos Coelho».
Sobre a alegada resiliência, e apreço sobre a coesão do governo de Passos Coelho, Constança mostrou-se convicta de que «não temos coesão nenhuma no governo hoje em dia», e que aquilo a que «estamos a assistir é o governo a cair de podre», em que os ministros caem e «não há estratégia nenhuma para a sua substituição», ainda que saiam «a tarde e más horas», segundo a comentadora.
Constança aproveitou ainda para frisar que não será fácil «arranjar alguém que dê a cara pelo governo», «por uma pasta importante», e «com dossiês complicados ainda por gerir».
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