Paulo Almoster, editor de Economia da TVI, considera que apesar da “aparente aproximação” entre a proposta grega e as exigências dos credores e parceiros europeus, “já existem reações” a indicar que “dificilmente será aceite” a nova posição da Grécia.
“Isto é uma confusão”, explica Paulo Almoster, que acrescenta ser compreensível a posição dos alemães quando alegam que “não se consegue negociar com os gregos, porque eles hoje dizem uma coisa e amanhã dizem outra”.
Sobre o que está agora em cima da mesa, Paulo Almoster considera que a questão das pensões poderá ser o ponto mais facilmente aceite. Já que o Governo da Grécia aceita um corte nas pensões, apenas pedindo para "que não seja tão imediato como os parceiros querem".
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, enviou uma carta ontem à noite uma carta aos credores. Na missiva revelada pelo jornal "Financial Times", o Chefe de Estado grego aceita quase todas as exigências dos credores, propondo apenas algumas alterações, como o adiamento do aumento da idade da reforma.
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