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"É evidente que Lagarde está em campanha eleitoral"

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Manuela Ferreira Leite lembra que diretora-geral do FMI anunciou há poucos dias que está disponível para o segundo mandato. Daí a posição "extrema" do Fundo perante a Grécia

Por isso, entre todos os intervenientes a jogo, Manuela Ferreira Leite considera que "quem está a dificultar muito o tom da discussão obviamente que é o FMI". "Percebe-se que é", reforçou.

A Grécia é um tema incontornável desta semana e, por isso, Manuela Ferreira Leite analisou, na TVI24, o impasse nas negociações entre Atenas e os credores, destacando sobretudo o papel do Fundo Monetário Internacional, que está a "dificultar muito a discussão". Isto com a sua diretora-geral, Christine Lagarde, a fazer claramente campanha eleitoral, acusa a ex-ministra das Finanças de Portugal. 

"A senhora Lagarde anunciou há meia dúzia de dias que está disponível para exercer um segundo mandato à frente do FMI. Portanto, é evidente que está em campanha eleitoral. Ela lá há-de querer perante a instituição mostrar que defende todos os princípios do Fundo. Há este elemento político que acho que é indissociável da posição extrema que está a ser tomada pelo FMI"

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Apesar de todo o clima de crispação, a comentadora da TVI24 acredita que o Grexit não vai acontecer. "Desde o primeiro dia, que eu acho que não é possível dexar cair a Grécia, deixar entrar em bancarrota e fazer com que ela saia do euro".

"Estou convencida que, engolindo mais sapo menos sapo, há-de haver alguma coisa para que tal não suceda".

Os ministros das Finanças da zona euro decidiram  retomar as negociações no sábado de manhã.  A bola está, outra vez, do lado de Alexis Tsipras e do seu governo. As autoridades helénicas terão de apresentar uma nova proposta para tentar agradar aos credores internacionais.

Só assim conseguirá o acordo que permitirá receber a última fatia do segundo resgate, no valor de 7,2 mil milhões de euros, e pagar 1,6 mil milhões de euros ao FMI daqui a seis dias. 30 de junho é, de facto, a data limite para o (in)cumprimento. 

Até ao último minuto, os credores internacionais, e muito em especial o FMI, querem forçar a Grécia a cortes adicionais nas pensões e a reduzir os impostos para as empresas.   

 

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