Marcelo Rebelo de Sousa diz que faltaram explicações na entrevista de José Sócrates à TVI sobre o montante de dinheiro alegadamente emprestado ao ex-primeiro-ministro. No comentário de domingo, no «Jornal das 8», o comentador da TVI considerou que Sócrates deu um mau exemplo político ao demonstrar que viveu acima das possibilidades. O antigo líder do PSD defendeu que a entrevista à TVI foi uma forma de José Sócrates marcar o início do ano a dizer que não quer ser esquecido
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«a expressão “renovar a maioria” é curta«Ele não quer ser esquecido, ele teme ser esquecido. Num ano eleitoral, (…) às tantas, as visitas seguem-se a um ritmo de dois por dia (…) e, às tantas, passa. Mesmo em entrevistas como esta [à TVI] ele pode dar uma, duas, três, e depois a partir de certa altura, é mais do mesmo. Eu penso que a ideia dele foi marcar o início do ano e dizer “Eu não posso ser esquecido, eu não quero ser esquecido"», afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
«um discurso pobre de fim de mandato»«António Costa está a marcar o passo e quem deve marcar o passo é Passos Coelho», defendeu.
Marcelo Rebelo de Sousa considerou também que nada está ainda decidido na corrida a Belém. O comentador da TVI e também conselheiro de Estado afirmou que António Guterres tem tempo para decidir se avança ou não para uma candidatura à Presidência da República. O antigo líder do PSD realçou que António Guterres até pode prolongar o mandato na ONU, chegar apenas dois meses antes das eleições presidenciais e ainda ganhar. Para Marcelo Rebelo de Sousa, «novembro é a altura adequada» para Guterres se apresentar como candidato.
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