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“A greve da Função Pública é uma mera birra”

Manuela Ferreira Leite discorda do protesto e considera que pode mesmo prejudicar os próprios funcionários públicos. Comentadora da TVI falou ainda do esboço do Orçamento do Estado para 2016

“É uma birrinha e não creio que beneficie sequer os funcionários públicos nessa matéria.” Sobre o esboço de Orçamento do Estado para 2016, a comentadora considera que o documento não lhe parece “totalmente irrealista” e que tem medidas exequíveis. Manuela Ferreira Leite lembra que “qualquer orçamento é difícil, mesmo em tempo de prosperidade” e aponta ainda uma particularidade a este documento: vai, à partida, ser aprovado por partidos “que sempre votaram contra qualquer orçamento”. Ferreira Leite diz que está surpreendida é com o facto de o Governo não ter feito um esforço para agradar a Bruxelas na questão do défice estrutural: “Aquilo que se pretende é que este défice estrutural reduza meio ponto percentual todos os anos e a proposta que é feita para Bruxelas é que o défice estrutural reduza para 0,2. É claro que estas três décimas significam uns tantos milhões de euros. Em todo o caso não é espectável que eles recebam um esboço de orçamento que, independentemente de concordarem com o que lá está, independentemente de ser otimista ou pessimista, viola um ponto fulcral do pacto orçamental”.

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Manuela Ferreira Leite discorda da greve da Função Pública desta sexta-feira. A comentadora da TVI considera que se trata de uma “mera birra” dos sindicatos e lembra que estão abertas as portas para as negociações, por isso não vê razões para uma greve nesta altura.  

“Discordo completamente da greve porque é uma mera birra. É uma mera birra. Primeiro porque acho que está o caminho aberto e há os instrumentos suficientes para que se façam negociações setor a setor. (…) E, tendo o Governo já dito que irá privilegiar a questão das 35 horas, a Função Pública vá fazer greve só porque não é na altura em que pretendem.”

OE2016 “não me parece totalmente irrealista, parece-me muito otimista”

“As projeções que estão feitas no orçamento, especialmente sobre a atividade económica, sobre aquilo que se poderá passar e que condiciona evidentemente o nível das receitas e o nível das despesas e do nível do défice, são claramente otimistas, mas com alguma hipótese de poderem ser verificáveis”, considera.

Não me parece totalmente irrealista, parece-me muito otimista”, resume.

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