A paralisação, de 72 horas, poderá afectar as ligações regionais, nacionais e internacionais asseguradas pela empresa, admitiu, à agência «Lusa», Henrique Louro Martins, dirigente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), que convoca o protesto.
Em causa, segundo o sindicalista, está o incumprimento «em cerca de 80%» do acordo de empresa, em vigor há quase três anos, e cuja revisão se iniciou em Fevereiro, tendo o SNPVAC abandonado as negociações por divergências.
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Voos com menos um tripulante a bordo (sete em vez de oito) ou com tempo máximo de serviço diário excedido e sem lugares para descanso são algumas das principais violações do acordo de empresa apontadas pelo sindicato.
O SNPVAC advoga ainda, sem pormenorizar a informação, que a administração da empresa se «recusa, injustificadamente, a viabilizar a negociação» do novo acordo de empresa.
«É impossível negociar com quem não esteja de boa-fé», acusou Henrique Louro Martins, ao justificar o abandono do processo por parte do Sindicato.
A «Lusa» procurou confrontar a SATA Internacional com as acusações do SNPVAC mas não foi possível.
De acordo com o Sindicato, trabalham na empresa 250 tripulantes de cabina.
A SATA Internacional garante voos para os Açores, Portugal Continental, Europa, Estados Unidos e Canadá.
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