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Sócrates assume «preocupação» com números do FMI

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Primeiro-ministro ressalva, contudo, que o mais importante é a acção e não a preocupação. «É isso que estamos a fazer»

O primeiro-ministro pouco falou sobre as previsões do FMI para a economia portuguesa, no debate quinzenal esta quarta-feira na Assembleia da República. Mas à saída, confrontado pelos jornalistas, assumiu «estar preocupado» com os números agora conhecidos.

Banco de Portugal errou previsões, diz FMI

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No entanto, relativizou a questão lembrando que «os números do FMI espelham o que os números do Banco de Portugal espelham. Estamos a viver a recessão mais séria e profunda em todo o mundo desde a grande depressão de 1929».

Mas admitiu que «os números para Portugal e para a zona euro, à semelhança do que acontece nos Estados Unidos e nos outros países do mundo, espelham a necessidade de nos prepararmos para tempos difíceis 2010».

Sócrates não precisa de orçamento rectificativo

Apesar disso, José Sócrates lembrou que mais importante que a «preocupação» é a «acção» e «é isso que o Governo está a fazer para responder a esta situação. O objectivo é dinamizar a economia portuguesa», explicou.

«Orçamento rectificativo ainda não é preciso»

O primeiro-ministro voltou a defender, em declarações aos jornalistas, que por agora, «o Estado tem margem orçamental para dar uma resposta à crise».

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Questionado sobre se a queda de 4,1% do Produto Interno Bruto prevista pelo FMI, para 2009, exige medidas adicionais, Sócrates lembrou que o mais importante é «executar as medidas que já definimos no início do ano».

Até porque, todas as semanas, toma «uma medida que lhe parece adequada».

No entanto, assume que «ninguém está livre de uma coisa extraordinária. Neste momento, temos a despesa controlada. Isso é o mais importante».

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