Perante os deputados da comissão de inquérito à Fundação para as Comunicações Móveis (FCM), o presidente da Sonaecom disse que, dos 115 milhões de euros, «menos de 50 milhões de euros» foram realizados. «Estão por realizar cerca de 70 milhões de euros», adiantou.
Recorde-se que o ex-ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações Mário Lino afirmou, durante a sua audição na comissão de inquérito, que os operadores já tinham realizado a totalidade das contrapartidas.
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ngelo Paupério disse que a Sonaecom deu um contributo de 100 mil euros para o programa e.escolinha, no âmbito do qual foram distribuídos os computadores Magalhães.
O presidente da Sonaecom afirmou, à margem da audição, não saber se o contributo para o programa e.escolinha foi aceite como contrapartida.
«Houve partes do processo que se adiantaram à formalização do processo», admitiu o presidente da Sonaecom, referindo que «demorou muito tempo para que os acordos fossem transformados em contratos».
«Seria desejável que os contratos tivessem aparecido mais cedo, mas o que é certo é que os contratos refletem, de uma forma muito fiel, o que estava nos acordos», acrescentou.
A comissão de inquérito à FCM visa saber em que moldes foi adjudicado o fornecimento dos computadores Magalhães à JP Sá Couto e apurar o destino das verbas das contrapartidas das licenças para os serviços móveis de terceira geração.
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