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JM espera decisão da AdC sobre compra do Plus no 2º trimestre

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Empresa investe 320 milhões de euros no negócio

A Jerónimo Martins espera uma decisão da Autoridade da Concorrência (AdC) sobre a compra da cadeia Plus no segundo trimestre de 2008.

A confirmação, feita esta quarta-feira em conferência de imprensa, pelo presidente do conselho de administração do grupo, Alexandre Soares dos Santos, refere-se à aquisição da cadeia Plus que, em Portugal, vai significar mais 75 lojas, e, na Polónia, 210 novos estabelecimentos.

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O investimento estimado para o negócio é de 320 milhões de euros, ao qual acrescem «algumas despesas na integração», estimadas em 20 milhões de euros.

«Se não tivessemos comprado a cadeia Plus em Portugal e na Polónia teríamos aberto novas lojas, para prosseguir a nossa estratégia de crescimento orgânico», disse o responsável à margem da apresentação de resultados da empresa.

A integração dos supermercados Plus terá uma contribuição positiva nos resultados da Jerónimo Martins dentro de dois anos.

Para 2008, e partindo da convicção de que a integração da cadeia Plus será aprovada, a Jerónimo Martins espera uma subida nas vendas entre 20 e 25%. Em base comparável, a empresa prevê crescer 5% em Portugal e além dos 10% na Polónia.

«A compra do Plus tem o mérito de antecipar por um ano o prejecto que tínhamos para a Polónia», disse o CEO da JM, Luís Palha, acrescentando que a integração das lojas deverá ser mais rápida neste país do que em Portugal.

Distribuição é sector com mais concorrência

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Sobre as recentes operações de consolidação no sector da distribuição, Soares dos Santos disse não conhecer «sector onde exista tanta concorrência» e que a competição entre os «players» do mercado está a contribuir para melhorias ao nível de preço e qualidade.

Já quanto à compra dos hipermercados Carrefour pela Sonae Distribuição, Soares dos Santos foi claro: «Prefiro que sejam companhias portuguesas» a crescerem no sector, um facto de maior relevo «dada a dimensão pequena do mercado português».

«Quem cai no sector é quem não percebe que quem manda é o consumidor», rematou o presidente do Conselho de Administração da Jerónimo Martins.

Recorde-se que a empresa apresentou esta terça-feira resultados referentes a 2007, sendo que os lucros cresceram 13% para 131,3 milhões de euros.

As acções da Jerónimo Martins seguem a desvalorizar 6,73% para 5,12 euros.

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