Pires de Lima prevê que Portugal tenha crescido em redor de 1% em 2014 e acredita que, em 2015, até possa superar a meta governamental de 1,5% e crescer 2%, sendo que «a descida do preço do petróleo ajuda a potenciar esse crescimento».
«Portanto, não me espantarei se, no final do ano 2015, a economia portuguesa, em vez de crescer 1%, que foi o seu ponto de origem (no final de 2014), ou 1,5%, que era o cenário macroeconómico, crescer 2%», disse o governante em entrevista à Reuters.
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«É para isso que estamos a trabalhar: aumentar o potencial de crescimento da economia portuguesa para Portugal crescer mais do que a Europa, que é o que provavelmente aconteceu já em 2014, e convergir para os padrões de qualidade de vida da EU».
Recorde-se que, em 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) português teve uma contração de 1,4%, após ter-se contraído 3,2% em 2012.
Realçando que ainda não são conhecidos os dados finais, referiu que «em 2014 é muito provável que o valor das exportações de bens e serviços portugueses se tenha aproximado dos 69.000 ME, o que é um novo recorde e um crescimento impressionante de quase 20.000 ME face a 2008».
«Acho que em 2015, apesar de uma ou outra dificuldade, as nossas exportações vão continuar a crescer e bater um novo recorde».
Afirmou, contudo, que olha com «atenção e alguma preocupação» a evolução da economia de Angola, muito dependente do petróleo, que é o quinto maior destino das exportações de bens e serviços de Portugal, com uma quota 6,6%.
Pires de Lima realçou ainda a importância do investimento público com o plano Juncker, no valor de 310.000 ME.
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