O ministro da Defesa Nacional rejeitou esta quarta-feira candidatos presidenciais «salvadores da pátria» ou que esperam «vagas de fundo para se dispor à causa», num almoço-debate sobre o regime democrático português, num hotel lisboeta.
«Não precisamos de salvadores da pátria ou de quem aguarda vagas de fundo para se dispor à causa de regenerar o nosso regime», disse Aguiar-Branco.
«Nós queremos um Presidente que deve ser uma alavanca de consensos efetivos, pontuais, e contribua para a estabilidade da governação e seja menos um instrumento para a ação política, que substitua a oposição no papel que a esta deve competir», continuou.
O membro do executivo da coligação PSD/CDS-PP rejeitou o que chamou de «a tendência presidencialista do regime» e defendeu que há que estar atento na escolha do próximo chefe de Estado dadas «as visões da Presidência da República que têm todos os candidatos».
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