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Sampaio da Nóvoa quer consensos, mas não "para deixar tudo na mesma"

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Candidato presidencial não ouviu o discurso de Cavaco Silva

Para Sampaio da Nóvoa, "é necessário obviamente grandes pactos de estabilidade entre os portugueses" e "é necessário um pacto de mudança". O candidato presidencial disse ainda que "há muita coisa de Abril que se cumpriu", mas que "é evidente" que há muita coisa que está por fazer.

O candidato presidencial Sampaio da Nóvoa defendeu que "é muito importante que haja consensos" entre os partidos políticos, "mas não consensos para deixar tudo na mesma", reiterando que Portugal precisa de um "grande momento de mudança".

António Sampaio da Nóvoa, que falava aos jornalistas durante a tradicional marcha que se realiza no 25 de Abril, em Lisboa, disse que não teve oportunidade de ouvir o discurso do Presidente da República, Cavaco Silva, esta manhã, na Assembleia da República, que apelou aos compromissos interpartidários para garantir a estabilidade política, mas considerou que os consensos políticos têm de conduzir a uma mudança.  

"É muito importante que haja consensos, é muito importante que haja dimensões para o futuro, mas não consensos para deixar tudo na mesma. A situação que se vive hoje não é uma situação boa para os portugueses, é uma situação em que há uma crise grave e, se o consenso é para ficar tudo igual, acho que é melhor que não haja."

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No entanto, acrescentou, "essa dinâmica de mudança tem de abranger todos os setores da sociedade portuguesa", incluindo "muita gente que está nos partidos e muita gente que não está nos partidos" e mesmo "muita gente que não vota, que se abstém hoje, porque está desiludida" com a situação do país.  

"Precisamos de um grande momento de mudança para Portugal e esperamos que esse momento seja conseguido ao longo deste ciclo eleitoral, nas legislativas e nas presidenciais."

"É evidente que há muita coisa de Abril que falta cumprir dos nossos ideais, dos nossos sonhos, da generosidade que animou os capitães e que animou toda a gente que veio para a rua nesse dia. Abril não se fez apenas no dia 25, fez-se nos dias seguintes, com as pessoas a manifestarem-se e a tentarem construir e agarrar a sua liberdade. Há muita coisa que falta fazer, sobretudo no que diz respeito à dimensão social, à dimensão do desenvolvimento deste país, à dimensão cultural e é para isso que cá estamos"

Questionado sobre a proposta avançada pelo PSD/CDS e pelo PS para criar regras para a cobertura noticiosa em período eleitoral, o professor universitário considerou tratar-se de "um pequeno equívoco" que espera que seja "corrigido rapidamente".

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