O líder social-democrata nacional, Luís Filipe Menezes, afirma que o partido irá «cerrar fileiras com o PSD/Madeira» e considera «lamentável» a atitude do Governo da República em relação a esta região, noticia a Lusa.
Em entrevista publicada este sábado pelo matutino Jornal da Madeira, o presidente do PSD declara que «vai continuar a trabalhar, irrepreensivelmente com o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim».
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«Vamos cerrar fileiras com o PSD-Madeira, na defesa do movimento reformista de aprofundamento da autonomia e, no curto prazo, combatendo contra o inadmissível garrote orçamental que estão a procurar impor à região», diz Luís Filipe Menezes que chega hoje à Madeira, em visita particular, para a passagem de ano.
Adianta que «a atitude do Governo da República em relação à Madeira é lamentável, mas na esteira do seu imenso apetite de poder absoluto».
Considera que o «retrato que o engenheiro Sócrates faz do País é de um ficcionismo perigoso».
Sobre o PSD, Luís Filipe Menezes destaca que «as eleições directas já passaram e hoje o partido está unido e o PSD regional da Madeira sempre foi um exemplo de solidariedade institucional».
Instado a pronunciar-se sobre a anunciada sucessão de Jardim no PSD/M, o líder nacional sustenta que «o partido na Madeira saberá, sob a liderança de Alberto João Jardim, encontrar o momento e o enquadramento ideal para uma transição».
«Alguém com a experiência e o curriculum de Alberto João Jardim poderá ser sempre, de acordo com a sua vontade, útil à região, e ao País. No seio do PSD será sempre uma mais valia», opina.
Sobre os primeiros dois meses do seu mandato, Luís Filipe Menezes realça que o «PSD conseguiu voltar a liderar o debate político, obrigando o Governo e o PS a reagir».
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