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Alberto João Jardim admitiu na sexta-feira a hipótese de assumir o seu lugar na Assembleia da República e reafirmou que colocará o cargo de presidente do Governo Regional à disposição do representante da República a 12 de janeiro.
«Pode-se colocar. Eu estou eleito tanto para a Assembleia Legislativa da Madeira como para a Assembleia da República», respondeu Alberto João Jardim ao ser questionado sobre a hipótese de vir a desempenhar funções de deputado no parlamento em Lisboa.
Jardim afirmou ainda que o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, sabe o que vai fazer «neste momento».
«Eu quando me encontro com o senhor Presidente da República entro pela porta de trás, nunca entro pela porta da frente, que é a maneira de eu poder conversar à vontade», afirmou.
«Se houver eleições antecipadas [na Madeira], este Governo vai ter de ficar em gestão, pelo menos até à Páscoa, portanto essa hipótese de ir assumir funções ou de não ter pachorra de ir assumir qualquer função na Assembleia da República ou na Assembleia Legislativa da Madeira não se põe para já», declarou.
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No entanto, assegurou que vários dos candidatos merecem o seu voto, realçando que quem for eleito, «seja ele quem for», deve ter por primeiro objetivo a tarefa de unir o partido.
«Se ele não conseguir unir o partido, o meu dever é ajudar nessa união», declarou, afirmando que se não houver esse esforço de união «já está dado um mau sinal e é um mau sinal que vai implicar uma derrota eleitoral a seguir».
O líder social-democrata madeirense referiu-se em particular a Guilherme Silva, dizendo que «tem todas as qualidades e pleno direito para ser vice-presidente da Assembleia da República».
«Não é nenhum [Luís] Montenegro deste mundo que o vai demitir», afirmou Alberto João Jardim, referindo-se ao líder parlamentar do PSD.
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