O candidato à presidência do PSD/Madeira Miguel de Sousa apelou esta quarta-feira a Alberto João Jardim para «não perturbar» o processo da sua sucessão no partido, considerando ser a «última oportunidade» para não passar a ser oposição na região.
Jardim informa-os que pretende apresentar a sua demissão«Peço-lhe que ponha fim e não permita a ninguém a postura perturbadora no processo da sua sucessão», disse Miguel de Sousa à agência Lusa, ao comentar a carta o presidente do governo regional da Madeira enviou aos seis candidatos concorrentes nas eleições internas do PSD/M.
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O candidato à liderança do PSD/M defende que «este ciclo [40 anos de governação de Alberto João Jardim] tem de terminar com elevação, respeito mútuo e dignidade» porque «a curta História do PSD/M exige o respeito dos dirigentes, que devem ser exemplares».
«Vejam o sofrimento de muitas famílias madeirenses e porto-santenses e percebam que a prioridade não é o PSD mas a Madeira e o Porto Santo», alerta.
As eleições internas no PSD/Madeira estão agendadas para 19 de dezembro e o congresso a 10 de janeiro.
Nesta corrida à liderança do partido que detém a maioria na Madeira há quatro décadas estão Miguel Albuquerque, Miguel de Sousa, João Cunha e Silva, Manuel António Correia, Sérgio Marques e Jaime Ramos.
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