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Jardim quer criar um partido para fazer «oposição a sério»

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E até já tem nome: Partido Social Federalista. Um «partido ao centro» e regionalista

O presidente do governo madeirense, Alberto João Jardim, defendeu este domingo, no Porto Santo, a criação de um novo partido que faça oposição a sério no país, contribuindo para mudar o país e descentralizar o poder em Portugal.

Em declarações à agência Lusa e ao Jornal da Madeira num dos pontos do habitual passeio que faz no areal do Porto Santo durante as férias, Jardim concretizou a ideia do movimento descentralizador que sustentou na noite passada durante o comício que marca a «rentrée» política do PSD/M, no centro da cidade da Ilha Dourada.

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«A ideia que eu tenho é esta: se os partidos políticos continuarem neste «rame-rame», nesta monotonia, nesta falta de imaginação, nesta demissão, que é o que se passa com os partidos políticos à excepção do Partido Comunista, e o PS se for entronizando como uma espécie de União Nacional do Regime, há que fazer um novo partido», argumentou.

O líder madeirense designa este projecto de Partido Social Federalista, explicando que representaria «um partido ao centro, com base nos grandes princípios de justiça distributiva da doutrina social da Igreja Católica e que simultaneamente descentraliza o poder para que os recursos não fiquem todos em Lisboa».

«É possível fazer-se este partido, caso estes partidos actuais não recuperem e sejam cada vez é mais partidos da situação», acrescentou. «É possível arrancar com um partido que seja uma gironda contra os jacobinos de Lisboa», declarou Jardim.

Ainda assim, Jardim realça que está simplesmente a «lançar a ideia», salientando que seria um «partido que resulta de uma grande junção de todos aqueles que tem ideias regionalistas em todo o pais e estão fartos do jacobinismo».

Instado a avançar com um prazo para concretizar a ideia, o líder regional afirmou ser necessário ver «como será a evolução da política dos próximos tempos». «Mas se o quadro for este e quando chegarmos a Outubro vermos que o PS é uma espécie de União Nacional do regime e que os outros partidos não contam, então é preciso fazer uma coisa nova para mudar Portugal», concluiu, garantindo que o enquadramento europeu do projecto «depois arranja-se».

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