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Henrique Neto preocupado e solidário com Luaty Beirão

Candidato presidencial considera que "nenhuma conveniência política ou interesse económico devem ser mais valorizados do que uma vida humana"

Henrique Neto afirma partir do princípio de que “o Governo português e o Presidente da República não estão a fugir às suas responsabilidades no caso do cidadão luso-angolano Luaty Beirão (…) tendo já desenvolvido as devidas diligências junto do Estado angolano, naturalmente com o recato que a delicada situação exige”. Todavia, Henrique Neto assume ter “a consciência que um candidato presidencial tem a responsabilidade de fazer todo o possível para não perturbar essas relações” económicas entre Portugal e Angola.

O anunciado candidato presidencial Henrique Neto manifestou-se esta quarta-feira preocupado e solidário com Luaty Beirão, o ativista luso-angolano que se encontra em greve de fome há um mês.

“Enquanto candidato presidencial, e como cidadão desde muito jovem preocupado e militante defensor dos direitos e liberdades individuais, não posso deixar de me manifestar preocupado com a situação de Luaty Beirão e solidário com todas as diligências, públicas ou não, que contribuam para a resolução da grave situação de que é protagonista”, refere o candidato em comunicado.

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O rapper e ativista luso-angolano Luaty Beirão está em greve de fome desde 21 de setembro, numa clínica privada de Luanda onde está internado, sob detenção.

Ressalvando que “Angola é um mercado muito importante para a economia portuguesa e que as relações com as autoridades angolanas devem ser preservadas”, o empresário da Marinha Grande vinca que "nenhuma conveniência política ou interesse económico devem ser mais valorizados do que uma vida humana e do que os valores universais de que Portugal perfilha enquanto nação subscritora da Declaração Universal dos Direitos do Homem”.

“Há valores inscritos na Constituição da República Portuguesa a que o cidadão português e, por maioria de razão, o candidato a Presidente não pode ignorar e entre todos está o da liberdade e da solidariedade com os cidadãos portugueses em dificuldade por razões humanitárias noutras partes do mundo.”

Luaty Beirão, de 33 anos, é um dos 15 detidos desde 20 de junho e acusados em setembro, pelo Ministério Público, de atos preparatórios para uma rebelião e um atentado contra o Presidente angolano.

O julgamento deste caso arranca a 16 de novembro, no Tribunal Provincial de Luanda, prolongando-se por cinco sessões já agendadas.

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