O presidente da comissão de Defesa, José Luís Arnaut, defendeu esta segunda-feira que o Governo deve ter um «empenhamento político forte» para que o comando da NATO em Oeiras se mantenha em território nacional, considerando que a organização tem outras opções para reduzir despesa, noticia a Lusa.
Falando à agência noticiosa no final de uma visita da comissão parlamentar de Defesa ao Joint Force Command Lisbon (JFCL), José Luís Arnaut salientou que este quartel-general se localiza na capital de um país aliado, junto ao continente africano, e tem neste momento sob sua jurisdição uma «operação importante» no Índico, a Ocean Shield.
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O presidente da comissão de Defesa assegurou ter uma «posição firme e determinada na manutenção deste comando» em Portugal e considerou que «não seria perceptível» que o país fosse «sacrificado» e adiantou que vai transmitir essa posição ao ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, que na quarta-feira se desloca ao Parlamento.
Arnaut assinalou ainda que os custos do comando de Oeiras «não são muito elevados».
«Há outros sítios onde Bruxelas [cidade onde se localiza a sede da Aliança Atlântica] pode cortar», advogou.
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