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"Vendido": faixa no Parlamento alvo de inquérito

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O vídeo do momento em que a faixa é colocada na varanda da Assembleia aparece num site chamado www.eunaomevendo.pt. Trata-se de um protesto contra as privatizações em curso: "O governo vendeu tudo o que podia, por tuta e meia"

Questionada pela agência Lusa, a secretaria-geral da Assembleia da República (AR) confirmou o incidente e revela que já foi aberto um inquérito interno. Para os ativistas do movimento “Eu não me vendo”, "tão grave quanto as negociatas, com escritórios amigos, para entregar todos os sectores estratégicos da economia, o executivo de Passos Coelho entregou a soberania nacional aos pés da chanceler alemã Merkel".

 A Assembleia da República abriu esta segunda-feira um inquérito interno para esclarecer a colocação, por um grupo de ativistas, de uma faixa colocada na varanda do Parlamento com a palavra "vendido".

De acordo com um vídeo colocado no site do movimento www.eunaomevendo.pt, a faixa foi colocada na manhã desta segunda-feira e visa protestar contra as privatizações efetuadas ou em curso pelo Governo

   

"O governo vendeu tudo o que podia, por tuta e meia. Prepara-se para entregar a Carris e o Metro, depois de vender a TAP por 10 milhões de euros. Uma companhia com mais de 60 aviões, alguns dos quais valem mais que 200 milhões de euros, cada um", lê-se no site do movimento.

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"Os Serviços de Segurança da Assembleia da República, logo que tomaram conhecimento da situação, procederam à recolha da faixa e desencadearam um inquérito interno tendente a esclarecer o que se verificou", refere a resposta da secretaria-geral do Parlamento.

"O Parlamento português deixou de ter autoridade sobre o Orçamento do Estado. O BCE decide a política monetária. Berlim decide o nosso Orçamento. A nossa soberania foi vendida, os nossos serviços públicos destruídos, a nossa economia serve para salvar bancos", referem os ativistas, dizendo que "gente que não se vende tem de agir".

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